quinta-feira, 30 de julho de 2020

Tik Tok

Aqui há uns meses, em comentário a post (meu) do Facebook, um Amigo dizia que era importante (para não dizer imperativo) que as pessoas deixassem "o caralho do Tik Tok". Não concordo na totalidade.

É claro que o Tik Tok é alienante. Mas também o são tantas outras coisas. Aliás, julgo que é imprescindível um certo grau de alienação para nos mantermos sãos neste Mundo. Mas isto seria outro assunto.

O que me parece importante, neste momento, e talvez sempre, é que aquelas pessoas que estão sempre muito disponíveis para se fazerem ouvir através de um sem número de meios que ora temos à nossa disposição, através das redes sociais, procurassem informar-se cabalmente, antes de andarem a fazer, literalmente, o trabalho do inimigo. Sim, o trabalho do inimigo.

Não é possível continuar a acreditar na narrativa imposta à volta desta suposta pandemia sem um elevado grau de palermice. É preciso ser muito palerma para acreditar na preocupação que a OMS, de repente, passou a ter com a nossa saúde, perante um caso de pandemia completamente comum, sem número de mortes acima de outros casos similares.

Que alguém que passe o dia no Tik Tok aceite essa narrativa, parece-me normal e aceitável; é um palerma. Outras pessoas que se dizem informadas, compram e lêem jornais, lêem e escrevem em blogues, passam o dia a fazer tweets inflamados, isso [aceitarem a narrativa] já me deixa perplexo e, para além disso, muito triste.

Percebo que uma pessoa que se considere inteligente tenha dificuldade em aceitar, como fez o Dr. Diogo Cabrita, por exemplo, que anda a ser enganada há décadas. A sua inteligência diz-lhe que tal não é possível. "A mim não me enganam", costuma dizer, orgulhosamente. Mas, infelizmente, acontece, ou melhor, está a acontecer.

Somos enganados constantemente. E numa série ampla de assuntos. E, em particular, nesta plandemia, ou palermia, ou como lhe queiram chamar.

E há ainda algo mais que me deixa triste, muito triste. Notícias (das poucos que não consigo evitar ver) que dizem o seguinte: "Esta pandemia já foi responsável por...". Não, meus amigos, não foi a pandemia que foi responsável. Foram os governos "não soberanos" (vamos chamar-lhes assim), como são quase todos pelo Mundo inteiro, vergados a imposições centralizadas em organizações (nada independentes) como a OMS; foram os governos, dizia, os responsáveis, com as medidas que impuseram, pelo que está e vai continuar a acontecer, a saber: desemprego, falência, dependência do Estado e de substâncias diversas (álcool, drogas), depressões, desespero, miséria, suicídios, e mais, que é o que nos espera, se não atalharmos caminho de imediato.

Por isso, a ti que me conheces bem, e mesmo a outros que possam chegar a esta mensagem, peço que, primeira e humildemente reconheças que, como todos os outros, foste enganado (penso que os sucessivos governos têm sido prolixos em enganos, não?). Depois, procura não reagir intempestivamente. Com serenidade, procura elucidar-te sobre o que se passa, por exemplo, em termos macro-económicos no Mundo. É aí que a luta se está a travar e nós somos apenas danos colaterais. Para os que mandam, pouco importa a tua vida. És apenas mais um número nas estatísticas. És tu quem tem de se cuidar e dos que te são próximos. Claro que queres ter saúde. Mas a quantas constipações é que já sobreviveste?

Luta pela tua liberdade e pela dos outros. 

Não, não estás a salvar ninguém, nem a ti mesmo, com o uso da máscara. Teres ficado em casa, a ninguém salvou, lamento dizê-lo. As pessoas morrem. Muitas. Todos os dias. É a única certeza que temos na vida.

Algumas, poucas, vão morrer com Covid-19. De Covid-19, muito, mas mesmo muito poucas. A taxa de sobrevivência ronda os 100%. Felizmente. Podia não ser assim, mas é.

Desperta. Vive o Presente. Assume-te senhor de ti mesmo.

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