sábado, 1 de agosto de 2020

Boa vontade

Por vezes é difícil manter o ânimo perante o cenário a que assistimos diariamente.

Parece-me que cada vez se vêem mais pessoas com máscara na rua. Uma vez que sou completamente parvo, sei que muitas das pessoas usam máscaras como gesto de absoluta boa vontade e nem tanto por medo de apanhar a doença. Isto é, fazem-no para não serem agentes da infecção; para que não infectem terceiros, sejam familiares, amigos ou simplesmente outros transeuntes; para que não se "entupam" os hospitais com um número alargado de doentes; etc.

E isto deixa-me, por vezes, muito desanimado. Não com a atitude benévola de grande parte das pessoas, mas sim com o aproveitamento dessa mesma atitude por parte daqueles que nos querem sob o seu jugo.

Mas quem são esses?, perguntas tu (se é que não sabes já).

A elite dominante é composta de gente que se mantém nos bastidores, mas que não deixa de ter os seus "testas de ferro". Nesta plandemia, aparece-nos Bill Gates e a sua "filantrópica" fundação. 

Desde há alguns anos a esta parte, além de nos dizer que, pela vacinação, poderemos vir a conseguir reduzir a população mundial em 10 a 15%(!), tem vindo a "alertar" a Humanidade para a possibilidade do aparecimento espontâneo ou planeado (sim, ele disse isto) de um vírus respiratório que poderia ser responsável pela morte de 10 a 30 milhões de pessoas, em apenas um ano. A suposta preocupação do Sr. Gates seria a generalizada impreparação dos Estados para tal evento. 

Estudos foram feitos. O país mais bem preparado para um evento deste género era os EUA. Está à vista a qualidade do estudo...

Mas, mesmo assim, há ainda quem dê ouvidos a este sr., nomeadamente a organização para a qual a sua fundação é o maior contribuidor: a OMS.

Agora, depois de se verificar o que o nosso benemérito já nos havia avisado que viria a acontecer, eis que surge quase como que um novo "salvador" da Humanidade, com a "sugestão" de que só poderemos voltar à "normalidade" depois de aparecer uma vacina, e que esta deverá ser administrada a todas as pessoas do Mundo. O nosso querido filantropo tem participações em todos os laboratórios que estão a desenvolver a vacina. Este sr. é mesmo um exemplo de desinteresse, desapego, filantropia, entrega, amor ao próximo, algo que nos deve deixar profundamente comovidos (é preciso que se note a ironia). Qualquer pesquisa sobre este sr. revelará o profundo desprezo que a sociedade em geral lhe votava nos finais do século passado, a par dos problemas que teve com a justiça norte-americana. Mas, enfim...

Podemos dar de barato que o aparecimento, espontâneo ou não, deste novo coronavírus veio desencadear, de facto, uma pandemia, apesar de haver ainda muitos países que não foram minimamente afectados. Mas, já que, na generalidade, os Estados há muito que deixaram de se poder dizer soberanos, está verdadeiramente nas nossas mãos fazer a diferença. Então, há que dizer, "está bem, julgou-se que podia vir aí um vírus muito mortífero. Tomaram-se medidas, fizeram-se cedências, parámos as nossas vidas. Mas, felizmente, verificou-se que o vírus não é assim tão grave como poderia ser. Vamos voltar às nossas vidas e ter o cuidado que devemos ter com quaisquer outras questões de saúde".

É facto que, na Europa, já não se pode falar de epidemia. O único país que apresentou, no últimos dias, um elevado número de mortes face à média anual para a época, foi, precisamente, Portugal, provavelmente devido à onda de calor que nos assolou.

As vozes dissonantes existem desde há muito. Algumas surgiram logo em Abril e até antes. Só irão aumentar, pois é o que, neste momento, faz sentido. 

A minha voz foi dissonante desde a primeira hora, mas podia ter estado enganado e, de facto, poderia vir a morrer muita gente; os tais milhões que o nosso amoroso benfeitor havia profetizado. Tal não aconteceu e parece-me que a probabilidade de vir a acontecer, devido à Covid-19, é muito diminuta.

A minha voz foi dissonante desde a primeira hora pois o método de imposição de medo parecia-me o mesmo usado em circunstâncias semelhantes, como foram as pandemias que já haviam existido, e que foram largamente exageradas (apesar de algumas terem tido um número elevado de mortes a lamentar). Veja-se o caso da gripe das aves, que não passou de um surto que não atingiu dimensão global, isto é, não foi uma pandemia (mas que, para agora, vai servir de exemplo), o que não impediu o nosso governo de antanho, naturalmente muito bem aconselhado por certa e determinada organização internacional supra citada, de gastar 22,5 milhões de euros em vacinas Oseltamivir, mais conhecidas por Tamiflu. Em 2018, foram gastos 6 mil euros para incinerar praticamente a totalidade deste, então (em 2005), absolutamente imprescindível medicamento para que não morrêssemos todos(!).

Mas, e é isso que vou propondo, mesmo não aceitando que existe um plano para nos manter com medo e, dessa forma, menos propensos a ideias e ideais de Liberdade, parece-me que será justo começar a olhar para toda esta questão com outros olhos...

E queremos mais do que "voltar à normalidade". Queremos que organizações de intenções duvidosas não possam ter o poder de nos condicionar, para servir os seus interesses perversos. 

Já chega de tanto medo, tanta miséria que se adivinha que está a caminho, de tanta guerra sem sentido, tanta fome, tanta miséria (já tinha dito?), que servem apenas o interesse de muito poucos. Queremos um Mundo mais livre, mais solidário, mais equilibrado, com abundância para todos.

Este não é o melhor Mundo que podemos criar. Não é. A boa vontade demonstrada pelas pessoas face a esta pandemia mostra-nos que é possível um Mundo melhor.

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