terça-feira, 6 de novembro de 2007

Sansão (único)

Fui hoje cortar o cabelo. Lembrei-me do que escreveu a Ana de Amsterdam [Sansão(3)], mas o facto de a moça que me lavou o cabelo ter um ar de presidiária (quase) assustador, afastou irremediavelmente a possibilidade de encontrar «qualquer coisa de perverso, de libidinoso» nesse gesto. Tive pena. Ainda assim, a moça até era simpática e, apesar de praticamente não me dirigir a palavra, riu-se várias vezes quando a colega falou do seu gato obeso enquanto arranjava as unhas dos pés à pseudo-tia de Corroios, que por ali se alongava.
O corte não ficou mal, ainda que a minha filha não tenha gostado. Disse-me mesmo que eu não devia ter ido cortar o cabelo(!). Mas acho que era já o sono a falar, pois adormeceu logo a seguir.
Amanhã volto a perguntar-lhe. Estou preocupado.

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